sábado, 15 de dezembro de 2012

Morte de Entes Queridos

Trecho do livro: Violetas na Janela




 Violetas na Janela, lindo livro!

Esse trecho em especial, vai pra aqueles que sofrem com perda de entes querido!

Há espíritas condenam quem o lê sem conhecer Kardec antes, mas é um ótimo livro pra quem nem tem noção do que o espiritismo fala da vida após a morte… linguagem clara e fácil para leigos terem noção e start para livros mais complexos

“O egoísmo é um peso, os que cultivam a matéria a ela ficam presos. Amélia sofreu, não foi má, mas deixou de fazer o Bem. O Bem a ela própria, como se instruir, entender a vida como um todo. Teve vícios e nem se esforçou para melhorar. A desencarnação foi um pesadelo, uma agonia. O que aconteceu a ela sucede com muitos: são os que se esquecem completamente da parte espiritual. Marina sofreu pelos mesmos motivos. Equivocam-se ao pensar que todos os jovens são socorridos, somente pelo fato de ser jovem. Não estando nada preparada para enfrentar a mudança com a desencarnação, repeliu-a. Seus erros lhe pesaram na consciência. (…) Ser criança e jovem na matéria são fases. Sabemos que o espírito pode ser milenar. (…) Isa, sendo boa, poderia ter sido socorrida e sentir-se bem logo que desencarnou, mas, como acreditava que ia ficar no corpo dormindo, quis, desejou ficar. Nossa vontade é sempre respeitada. (…) Estes têm mais dificuldades para livrar-se dos reflexos da doença, do sofrimento pelo qual desencarnaram. Devem os encarnados pensar nos desencarnados sadios, felizes, e desejar-lhes alegria. Quando os encarnados não colaboram, os desencarnados necessitam de muito auxílio para superar esta fase difícil. Escutam chamá-los, como se as vozes dos familiares saíssem de dentro deles, querem atendê-los, querem ir para perto deles. Eles choram lá e eles aqui. (…) Às vezes, aceitam a desencarnação, está tudo bem com eles, mas entram em crise todas as vezes que, em desespero, os encarnados chamam por eles. Depois ficam a lhes pedir favores. Não se deve pedir graças, favores aos familiares desencarnados, não se sabe se eles podem ou não fazê-los. Como no caso de Isa, ela, não podendo, sentia-se infeliz. Mesmo se pudesse, não podemos pedir que façam a lição que nos cabe e nem que venham tomar nosso lugar nos bancos de provas.”


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