domingo, 31 de março de 2013

Allan Kardec

Ciclo de Palestra na Casa do Caminho - Mossoró/RN


Durante o mês de abril a "Casa do Caminho", em Mossoró, estará fazendo homenagem ao Livro dos Espíritos.

Tema central: Os 156 Anos de O Livro dos Espíritos
 
03/04/2013      O Século XIX e a Revolução das Ideias    José Couto

10/04/2013      Allan Kardec O Codificador                      Maikon Montenegro

17/03/2013      Era uma vez o Palhaço                           Grupo de Arte 
Espírita Sementes

24/03/2013      O Livro dos Espíritos 156 Anos                 Juvenise Tavares
 
Obs: No dia 21/04/201 haverá um café da manhã para comemorarmos o dia do Espírita (18/04)
 
Sintam-se convidados.

Aniversariantes do Mês de Abril





Nós que fazemos parte desta família espiritual, parabenizamos todos os amigos e irmãos que aniversariam neste mês de Abril.

Que Deus, em Sua infinita sabedoria, bondade e justiça, abençoe a todos e que permita que os Espíritos de Luz (nossos irmãos espirituais), os acompanhem nesse jornada terrena, orientando-os, inspirando-os e protegendo-os!! Que Assim Seja!!

sábado, 30 de março de 2013

Páscoa na Visão Espírita





Todo ano, a cena se repete. Chega a época dos feriados católicos da chamada "Semana Santa" e surgem as questões:


1.  Como o Espiritismo encara a Páscoa e a Sexta-feira Santa"?;

2.  Qual o procedimento do espírita no chamado "Sábado de Aleluia" e "Domingo de Páscoa"?;

3.  Como fica a questão do "Senhor Morto"?

Sabe que chego a surpreender-me com as perguntas. Não quando surgem de novatos na Doutrina, mas quando surgem de velhos espíritas, condicionados ao hábito católico, que aliás, respeitamos muito. É importante destacar isso: o respeito que devemos às práticas católicas nesta época, desde à chamada época, por nossos irmãos denominada de quaresma, até às lembranças históricas, na maioria das cidades revividas, do sacrifício e ressurgimento de Jesus. Só que embora o respeito devido, nada temos com isso no sentido das práticas relacionadas com a data. São práticas religiosas merecedoras de apreço e respeito, mas distantes da prática espírita. É claro que há todo o contexto histórico da questão, os hábitos milenares enraizados na mente popular, o condicionamento com datas e lembranças e a obrigação católica de adesão a tais práticas. Para a Doutrina Espírita, não há a chamada "Semana Santa", nem tão pouco o "Sábado de aleluia" ou o "Domingo de Páscoa" (embora nossas crianças não consigam ficar sem o chocolate, pela forte influência da mídia no consumismo aproveitador da data) ou o "Senhor Morto".

Trata-se de feriado e prática católica e portanto, não existem razões para adesão de qualquer tipo ou argumento a tais práticas. É absolutamente incoerente com a prática espírita o desejar de "Feliz Páscoa!", a comemoração de Páscoa em Centros Espíritas ou mesmo alteração da programação espírita nos Centros, em virtude de tais feriados católicos. E vejo a preocupação de expositores ou articulistas em abordar a questão, por força da data... Não há porque fazer-se programas de rádio específicos sobre o assunto, palestras sobre o tema ou publicar artigos em jornais só porque estamos na referida data. É óbvio que ao longo do ano, vez por outra, abordaremos a questão para esclarecimento ou estudo, mas sem prender-se à pressão e força da data. Há uma influência católica muito intensa sobre a mente popular, com hábitos enraizados, a ponto de termos somente feriados católicos no Brasil, advindos de uma época de dominação católica sobre o país, realidade bem diferente da que se vive hoje. E os espíritas, afinados com outra proposta, a do Cristo Vivo, não têm porque apegar-se ou preocupar-se com tais questões. Respeitemos nossos irmãos católicos, mas deixemo-los agir como queiram, sem o stress de esgotar explicações. 
Nossa Doutrina é livre e deve ser praticada livremente, sem qualquer tipo de vinculação com outras práticas. Com isso, ninguém está a desrespeitar o sacrifício do Mestre em prol da Humanidade. Preferimos sim ficar com seus exemplos, inclusive o da imortalidade, do que ficar a reviver a tragédia a que foi levado pela precipitação humana. Inclusive temos o dever de transmitir às novas gerações a violência da malhação do Judas, prática destoante do perdão recomendado pelo Mestre, verdadeiro absurdo mantido por mera tradição, também incoerente com a prática espírita. 

A mesma situação ocorre quando na chamada quaresma de nossos irmãos católicos, espíritas ficam preocupados em comer ou não comer carne, ou preocupados se isto pode ou não. Ora, ou somos espíritas ou não somos! 

Compara-se isso a indagar se no Carnaval os Centros devem ou não abrir as portas, em virtude do pesado clima que se forma???!!!... A Doutrina Espírita nada tem a ver com isso. São práticas de outras religiões, que repetimos respeitamos muito, mas não adotamos, sendo absolutamente incoerente com o espírita e prática dos Centros Espíritas, qualquer influência que modifique sua programação ou proposta de vida. Esta abordagem está direcionada aos espíritas. Se algum irmão católico nos ler, esperamos nos compreenda o objetivo de argumentação da questão, internamente, para os próprios espíritas. Nada a opor ou qualquer atitude de crítica a práticas que julgamos extremamente importantes no entendimento católico e para as quais direcionamos nosso maior respeito e apreço. Vemos com ternura a dedicação e a profunda fécatólica que se mostram com toda sua força durante os feriados da chamada Semana Santa e é claro, nas demais atividades brasileiras que o Catolicismo desenvolve. 

O objetivo da abordagem é direcionado aos espíritas que ainda guardam dúvidas sobre as três questões apresentadas no início do artigo. O Espiritismo encara a chamada Sexta-feira Santa como uma sexta-feira normal, como todas as outras, embora reconhecendo a importância dela para os católicos. Também indica que não há procedimento algum para os dias desses feriados. E não há porque preocupar-se com o Senhor Morto, pois que Jesus vive e trabalha em prol da Humanidade.

E aqui, transcrevemos trecho do capítulo VIII de O Evangelho Segundo o Espiritismo, no subtítulo VERDADEIRA PUREZA, MÃOS NÃO LAVADAS (página 117 - 107ª edição IDE): "O objetivo da religião é conduzir o homem a Deus; ora, o homem não chega a Deus senão quando está perfeito; portanto, toda religião que não torna o homem melhor, não atinge seu objetivo; (...) A crença na eficácia dos sinais exteriores é nula se não impede que se cometam homicídios, adultérios, espoliações, calúnias e de fazer mal ao próximo em que quer que seja. Ela faz supersticiosos, hipócritas e fanáticos, mas não faz homens de bem. Não basta, pois, ter as aparências da pureza, é preciso antes de tudo ter a pureza de coração". 

Não pensem os leitores que extraímos o trecho pensando nas práticas católicas em questão. Não! Pensamos em nós mesmos, os espíritas, que tantas vezes nos perdemos em ilusões, acreditando cegamente na assistência dos espíritos benfeitores, mas agindo com hipocrisia, fanatismo e pasmem, superstição... quando não conhecemos devidamente os objetivos da Doutrina Espírita, que são, em última análise, a melhora moral do homem.

Orson Peter Carrara


(Publicado no Boletim GEAE Número 390 de 02 de maio de 2000)

Encontro Regional do DAE/DAM




Nos dias 06 e 07 de abril de 2013, os Departamentos de Atendimento Espiritual (DAE) e o de Assuntos Mediúnicos (DAM), da FERN/Creoeste,
realizarão um evento em conjunto, conforme a seguinte programação:

O Evento ocorrerá da seguinte forma:

a) Seminário do DAE: Diálogo Fraterno
- MINISTRANTE: Assis Pereira (FERN)- DATA: 06/04/2013 (sábado)
- HORÁRIO: 14:30h às 17:30h
- LOCAL: SEM (Sociedade Espírita de Mossoró)
Obs: Na noite deste dia, às 20h, na Sociedade Espírita de Mossoró, ocorrerá uma palestra com Assis Pereira, Igor Mateus e Fábio Marcelo sobre a História do ESDE no Movimento Espírita Potiguar, marcando o lançamento do cartaz comemorativo de 30 anos da Campanha Permanente do ESDE – Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita.

b) Seminário do DAM: Eclosão da Mediunidade
- MINISTRANTE: Igor Mateus (FERN)- DATA: 07/04/2013 (domingo)
- HORÁRIO: 08:30h às 11:30h
- LOCAL: SEM (Sociedade Espírita de Mossoró)


Todos estão convidados. Esses momentos serão muito enriquecedores para nossa jornada.
O evento é aberto a todos, sem necessidade de inscrições ou pagamento de taxa.

Permaneçamos em Deus.
Um abraço e muita paz.

Jean Pierre – Sub-coordenador do DAE/FERN/Creoeste
Renato Castro – Sub-coordenador do DAM/FERN/Creoeste
Contatos: creoestern@gmail.com, jean-naej@hotmail.com, castro-rs@hotmail.com

Localização da Sociedade Espírita de Mossoró (SEM)
R. Olivacy Rodrigues de Freitas, 8 – Mossoró – RN, 59607-290

segunda-feira, 25 de março de 2013

Reflexão




[BEACHBOY.JPG]
Semeie Alegria



Semeie, isto é: tire de onde há, jogue onde deve, espere que nasça, confiando na terra.
Semeie, na quieta cadência do gesto, dentro da calmaria da paz, regido pelo sossêgo da fé.
Semeie, porque seu coração é bom, porque seu irmão precisa, porque vale a pena aclarar os caminhos da vida, acolitando-os de pequeninas alegrias.
Quem reparte alegria é irmão, mais do que amigo. É pai, mais ainda do que irmão. Chega a ser mãe. Nem sei de obrigação mais urgente, nem de gesto mais a propósito.
Fique sabendo: todo mundo precisa disto, por mais que os rostos reguem e os silêncios omitam o pedido do coração: faça-me alegre.
Muitos desistiram de rir, desesperados de encontrar lados claros, lindos, leves, na vida. A estes, de modo especial, mande sua alegria.
Não é que a gente ignora os lados escuros da vida, nem esqueça que ela é dura, madrastamente dura. Mas, carecemos do conforto interior da alegria, a fim de achar lindo que as rosas nasçam entre os espinhos, em vez de amaldiçoá-los, por nascerem entre as rosas.
Nem pense que seja difícil semear alegria, na terra, junto dos seus irmãos. Pode constar de nonadas, de porções diárias, sumidas, mais que simples. Mantenha um rosto calmo e sem nuvens. Sustente a voz irmã, sem tons diretos. Sorria sempre, como tradução do que se passa na alma. Escute as pessoas, escute muito, escute sempre. Deixe extravasarem-se os corações. Faça-se receptivo.
O importante é que a alegria lhe nasça dentro da alma, como estado normal do coração, ambiente de consciência, lógica da fé, que deposita em Deus.
Ame a vida, normalmente a vida que seus irmãos levam. Faça mais: ame a vida que leva seus irmãos coitados. Não como quem aprova os males acontecidos, mas como quem os ensina a usarem-nos, todos os dias, como material de construção.
Sinta-se chamado à branca vocação da alegria. Creia: o mesmo Deus se serve da sua alegria fraterna, para beneficiar a quantos lidam com você. Um instrumento de alegria, que lindo!
Sua alegria, um mixto de pena, de enorme amor, de confiança na humanidade, de fé na ação divina, que usa misteriosamente os males da terra, para plasmar seus eleitos do céu. Imite a Deus: plante céus na terra: cante e sorria, a vida inteira.

Fonte: http://reflexoesreligiosasluzdoconhecimento.blogspot.com.br/search/label/Reflex%C3%B5es

Ação Solidária do C.E.R.C.

Ação Solidária - C.E.R.C.

No próximo sábado (30/03/13), ocorrerá mais uma Ação Solidária realizada pelo Centro Espírita Renascer de Caraúbas - C.E.R.C.

Em virtude desta ação, excepcionalmente, não ocorrerá a exposição do filme "Chico Xavier", como anteriormente divulgado. Deixaremos para uma data posterior (divulgaremos com antecedência).

Quanto à Ação, serão beneficiadas famílias cadastradas nesta Casa. Postaremos as imagens após sua realização.


Abraços Fraternos,
Família Renascer

sexta-feira, 15 de março de 2013

Palestra Pública do CERC




Caros amigos e irmãos,

Convite da Família Renascer

Próximo sábado (16/03/13), às 18h30min, em sua nova sede (Rua D. Quitéria, nº 42, Centro), haverá reunião pública no Centro Espírita Renascer de Caraúbas. Realizaremos uma palestra com a temática "Educando os Sentimentos". A oradora será a irmã Mônica Menezes.
Sintam-se todos convidados.

Abraços fraternos,

Família Renascer

terça-feira, 12 de março de 2013

Reunião Administrativa do C.E.R.C.



A Diretoria do Centro Espírita Renascer de Caraúbas, convida para uma Reunião Administrativa, todos os seus membros associados e trabalhadores do Centro, para tratar de assuntos relacionados às atividades da Casa, bem como de suas futuras ações, e de encontros e/ou formações que ocorrerão fora da cidade.

A reunião ocorrerá próxima quarta-feira (13/03/13), em sua nova sede, às 18h30min.

A presença de todos é de suma importância para o bom andamento da Casa.


Abraços Fraternos





segunda-feira, 11 de março de 2013

IX Encontro Estadual de Monitores do ESDE




A Coordenação da CREOESTE (Comissão Regional Espírita do Oeste), está organizando uma caravana para participar do Encontro do ESDE em Natal. O orçamento da Van que levará ao evento, sairá no sábado pela manhã (8h) e retornará após o evento (19h).

Van de 15 lugares sai por R$ 43,33/pessoa
Van de 20 lugares sai por R$ 35,00/pessoa

A Coordenação salienta que se houver algum participante do ESDE que esteja disposto a colaborar como monitor em futuro próximo, vale a pena participar também. 

Aqui em Caraúbas, os interessados deverão procurar a Direção do Centro Espírita Renascer para maiores informações.


Abraços Fraternos


Cronograma de Atividades do Mês de Março




Cronograma de Reuniões Públicas
Março – 2013

Data
Palestrante
Tema

16/03
Mônica
Menezes
Palestra com o tema:
“Educando os Sentimentos”

23/03

Estudo de
Grupo
Estudo dos Caps. 16 a 19 do Livro
“Visão Espírita da Bíblia”, de Herculano Pires

30/03

Exibição de
Filme

“Chico Xavier”


Horário: 18h30min às 19h30min

Todos os sábados

C.E.R.C. de Endereço Novo



O Centro Espírita Renascer de Caraúbas está de Casa Nova.

Neste último final de semana foi concluído o processo de mudança do Centro Espírita Renascer para suas novas instalações, ficando localizada na Rua D. Quitéria, nº 42, Centro, Caraúbas/RN. Neste caso, todas as atividades voltam à normalidade a partir desta semana, ficando assim distribuídas:

Terça-feira:
*Evangelização Espírita Infantojuvenil. Das 18h30min às 19h30min.

Quarta-feira:
* ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita. Das 18h30min às 20h.

Sábado:
* Reuniões Públicas. Das 18h30min às 19h30min.


Obs: todas as atividades estão abertas ao público e de forma gratuita. Os interessados devem procurar a direção da Casa, nos respectivos horários citados acima, para se informarem de como podem participar.

Obs: A biblioteca possui mais de 100 livros (entre romances, estudos, codificação e religiosos), com a temática espírita. Para os que tem interesse em lê-los, é só se dirigir à biblioteca e procurar a pessoa responsável para fazer seu cadastro e levar a edição de seu interesse para empréstimo. 

Abraços Fraternos e Sejam Todos Bem-Vindos,

Família Renascer


quarta-feira, 6 de março de 2013

A Mulher na Visão Espírita

Mulher, mãe da vida...
Encontram-se, em ambos os sexos, excelentes médiuns; é à mulher, entretanto, que parecem outorgadas as mais belas faculdades psíquicas. Daí o eminente papel que lhe está reservado na difusão do novo Espiritualismo.
Malgrado às imperfeições inerentes a toda criatura humana, não pode a mulher, para quem a estuda imparcialmente, deixar de ser objeto de surpresa e algumas vezes de admiração. Não é unicamente em seus traços pessoais que se realizam, em a Natureza e na Arte, os tipos da beleza, da piedade e da caridade; no que se refere aos poderes íntimos, à intuição e adivinhação, sempre foi ela superior ao homem. Entre as filhas de Eva é que obteve a antiguidade as suas célebres videntes e sibilas. Esses maravilhosos poderes, esses dons do Alto, a Igreja entendeu, na Idade Média, aviltar e suprimir, mediante os processos instaurados por feitiçaria. Hoje encontram eles sua aplicação, porque é sobretudo por intermédio da mulher que se afirma a comunhão com a vida invisível.
Mais uma vez se revela a mulher em sua sublime função de mediadora que o é em toda a Natureza. Dela provém a vida; e ela a própria fonte desta, a regeneradora da raça humana, que não subsiste e se renova senão por seu amor e seus ternos cuidados. E essa função preponderante que desempenha no domínio da vida, ainda a vem preencher no domínio da morte. Mas nós sabemos que a morte e a vida são uma, ou antes, são as duas formas alternadas, os dois aspectos contínuos da existência.


Mediadora também é a mulher no domínio das crenças. Sempre serviu de intermediária entre a nova fé que surge e a fé antiga que definha e vai desaparecendo. Foi o seu papel no passado, nos primeiros tempos do Cristianismo, e ainda o é na época presente.

O Catolicismo não compreendeu a mulher, a quem tanto devia. Seus monges e padres, vivendo no celibato, longe da família, não poderiam apreciar o poder e o encanto desse delicado ser, em quem enxergavam antes um perigo.
A antiguidade pagã teve sobre nós a superioridade de conhecer e cultivar a alma feminina. Suas faculdades se expandiam livremente nos mistérios. Sacerdotisa nos tempos védicos, ao altar doméstico, intimamente associada, no Egito, na Grécia, na Gália, às cerimônias do culto, por toda a parte era a mulher objeto de uma iniciação, de um ensino especial, que dela faziam um ser quase divino, a fada protetora, o gênio do lar, a custódia das fontes da vida. A essa compreensão do papel que a mulher desempenha, nela personificando a Natureza, com suas profundas intuições, suas percepções sutis, suas adivinhações misteriosas, é que foi devida a beleza, a força, a grandeza épica das raças grega e céltica.
Porque, tal seja a mulher, tal é o filho, tal será o homem. É a mulher que, desde o berço, modela a alma das gerações. É ela que faz os heróis, os poetas, os artistas, cujos feitos e obras fulguram através dos séculos. Até aos sete anos o filho permanecia no gineceu sob a direção materna. E sabe-se o que foram as mães gregas, romanas e gaulesas. Para desempenhar, porém, tão sagrada missão educativa, era necessária a iniciação no grande mistério da vida e do destino, o conhecimento da lei das preexistências e das reencarnações; porque só essa lei dá à vida do ser, que vai desabrochar sob a égide materna, sua significação tão bela e tão comovedora.
Essa benéfica influência da mulher iniciada, que irradiava sobre o mundo antigo como uma doce claridade, foi destruída pela lenda bíblica da queda original.
Segundo as Escrituras, a mulher é responsável pela proscrição do homem; ela perde Adão e, com ele, toda a Humanidade; atraiçoa Sansão. Uma passagem do Eclesiastes a declara “uma coisa mais amarga que a morte”. O casamento mesmo parece um mal: “Que os que têm esposas sejam como se não as tivessem” – exclama Paulo.
Nesse ponto, como em tantos outros, a tradição e o espírito judaico prevaleceram, na Igreja, sobre modo de entender do Cristo, que foi sempre benévolo, compassivo, afetuoso para com a mulher. Em todas as circunstâncias a escuda ele com sua proteção; dirige-lhe suas mais tocantes parábolas. Estende-lhe sempre a mão, mesmo quando decaída. Por isso as mulheres reconhecidas lhe formam uma espécie de cortejo; muitas o acompanharão até a morte.
A situação da mulher, na civilização contemporânea, é difícil, não raro dolorosa. Nem sempre a mulher tem para si os usos e as leis; mil perigos a cercam, se ela fraqueja, se sucumbe, raramente se lhe estende mão amiga. A corrupção dos costumes fez da mulher a vítima do século. A miséria, as lágrimas, a prostituição, o suicídio – tal é a sorte de grande número de pobres criaturas em nossas sociedades opulentas.
Uma reação, porém, já se vai operando. Sob a denominação de feminismo, um certo movimento se acentua legítimo em seu princípio, exagerado, entretanto, em seus intuitos; porque ao lado de justas reivindicações, enuncia propósitos que fariam da mulher, não mais mulher, mas cópia, paródia do homem. O movimento feminista desconhece o verdadeiro papel da mulher e tende a transviá-la do destino que lhe está natural e normalmente traçado. O homem e a mulher nasceram para funções diferentes, mas complementares. No ponto de vista da ação social, são equivalentes e inseparáveis.
O moderno Espiritualismo, graças às suas práticas e doutrinas, todas de ideal, de amor, de equidade, encara a questão de modo diverso e resolve-a sem esforço e sem estardalhaço. Restitui a mulher seu verdadeiro lugar na família e na obra social, indicando-lhe a sublime função que lhe cabe desempenhar na educação e no adiantamento da Humanidade. Faz mais, reintegra-a em sua missão de mediadora predestinada, verdadeiro traço de união que liga as sociedades da Terra às do Espaço.
A grande sensibilidade da mulher a constitui o médium por excelência, capaz de exprimir, de traduzir os pensamentos, as emoções, os sofrimentos das almas, os altos ensinos dos Espíritos celestes. Na aplicação de suas faculdades encontra ela profundas alegrias e uma fonte viva de consolações. A feição religiosa do Espiritismo a atrai e lhe satisfaz as aspirações do coração, as necessidades de ternura, que estendem, para além do túmulo, aos entes desaparecidos. O perigo para ela, como para o homem, está no orgulho dos poderes adquiridos, na suscetibilidade exagerada. O ciúme, suscitando rivalidades entre médiuns, torna-se muitas vezes motivo de desagregação para os grupos.
Daí a necessidade de desenvolver na mulher, ao mesmo tempo que os poderes intuitivos, suas admiráveis qualidades morais, o esquecimento de si mesma, o júbilo do sacrifício, numa palavra, o sentimento dos deveres e das responsabilidades inerentes à sua missão mediatriz.
O Materialismo, não ponderando senão o nosso organismo físico, faz da mulher um ser inferior por sua fraqueza e a impele à sensualidade. Ao seu contato, essa flor de poesia verga ao peso das influências degradantes, se deprime e envilece. Privada de sua função mediadora, de sua imaculada auréola, tornada escrava dos sentidos, não é mais um ser instintivo, impulsivo, exposto às sugestões dos apetites mórbidos. O respeito mútuo, as sólidas virtudes domésticas desaparecem; a discórdia e o adultério se introduzem no lar; a família se dissolve, a felicidade se aniquila. Uma nova geração, desiludida e céptica, surge do seio de uma sociedade em decadência.
Com o Espiritualismo, porém, ergue de novo a mulher a inspirada fronte; vem associar-se intimamente à obra de harmonia social, ao movimento geral das idéias. O corpo não é mais que uma forma tomada por empréstimo; a essência da vida é o espírito, e nesse ponto de vista o homem e a mulher são favorecidos por igual. Assim, o moderno Espiritualismo restabelece o mesmo critério dos Celtas, nossos pais; firma a igualdade dos sexos sobre a identidade da natureza psíquica e o caráter imperecível do ser humano, e a ambos assegura posição idêntica nas agremiações de estudo.
Pelo Espiritismo se subtrai a mulher ao vértice dos sentidos e ascende à vida superior. Sua alma se ilumina de clarão mais puro; seu coração se torna o foco irradiador de ternos sentimentos e nobilíssimas paixões. Ela reassume no lar a encantadora missão que lhe pertence, feita de dedicação e piedade, seu importante e divino papel de mãe, de irmã e educadora, sua nobre e doce função persuasiva.
Cessa, desde então, a luta entre os dois sexos. As duas metades da Humanidade se aliam e equilibram no amor, para cooperarem juntas no plano providencial, nas obras da Divina Inteligência.

O porquê da Homenagem às Mulheres

8 de março – Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por “Pão e Paz” – por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em Dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo.



sábado, 2 de março de 2013

Dica de Filme

A casa dos Espíritos 


O filme conta a história do Chile da década de 20 aos anos 70. É contada através da saga da família Trueba, que começa com a união de um homem simples que fica rico, com uma jovem de poderes paranormais.

A saga se desenvolve até esta família ser atingida pela revolução, no início da década de 70 que derrubou o presidente Salvador Allende. Ano 1993. Imperdível.

Estudando o Espiritismo


SOB A DEVASSIDÃO DAS DROGAS, É IMPERIOSO FORÇA DE VONTADE E FÉ EM DEUS



Os impulsos irresistíveis, o receio, o contentamento que surgem com cada dia sem ajoelhar-se às drogas, têm inspirado a criação de páginas virtuais pelos “escravos químicos”. Há viciados conectados a redes com dezenas de blogueiros que explanam seus dramas para inúmeras pessoas que sofrem das mesmas agruras. Os históricos gravados nos espaços cibernéticos expõem o progresso de alguns e o desfalecimento de outros. Uma súbita interrupção de comentários na página pelo criador do blog, por exemplo, é explicada como recaída ao vício.
Abonam os especialistas que quando os dependentes químicos compartilham experiências, na web por exemplo, guardam conexão com as mesmas terapias de grupos existentes nos Narcóticos Anônimos (NA) e Alcoólicos Anônimos (AA). Na verdade, há viciados portadores da ansiedade social, fobia social ou sociofobia (aversão social), razão pela qual não conseguem se expressar em grupo de autoajuda. Por isso os blogs podem amparar dependentes químicos que não conseguem dividir experiências em público. Nesses ciberespaços são comentadas as experiências e as angústias de uns e o triunfo de outros (ex-dependentes).
Muitos blogs igualmente são construídos pelos “codependentes” (expressão empregada para mencionar parentes e familiares que passam a (con)viver em função dos viciados). Os parentes dos adictos, habitualmente adoecem. Há uma pressão psicológica muito intensa sobre a família, que sobrevive sob constrangimento. Nesse caso, expressar relatos nos blogs pode ajudá-los a desvendar que não são os únicos a passar por esse tipo de situação. Compreenderão que outras famílias convivem com dificuldades semelhadas.
Aproveitando o importante debate sobre o desempenho dos blogs para confabulações entre os dependentes químicos, é oportuno salientar, no contexto, que é mais fácil evitar a instalação do vício do que lutar posteriormente pela sua supressão (como proferem os membros dos AA’s: não há ex-alcoólatra). A questão assenta raízes profundas na sociedade, animando medidas curadoras e profiláticas nos círculos religiosos, médicos, psicológicos e psiquiátricos, necessitando de imperiosa assistência de todos os segmentos sociais para (talvez) minimizar seus efeitos calamitosos. Assim, faz-se cogente assentar a questão da dependência química (principalmente a alcoofilia) no foco dos debates públicos. Até porque o problema da consumação das drogas lícitas e/ou ilícitas precisa ser atacado sem trégua, a fim de que sejam encontradas soluções para a complexa epidemia da químio-dependência.
Óbvio que é importante a utilização de um espaço virtual para desabafos sobre as aflitivas lutas contra o vício. Por falar em terapêuticas, existem várias maneiras paralelas de ajuda aos que dependem da droga: tratamento médico, terapias cognitivas e comportamentais, psicoterapias, grupos de autoajuda (Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos etc.). Na opinião dos especialistas da área, o tratamento do dependente de drogas não requer internação, na grande maioria dos casos, pois as respostas não têm sido favoráveis a que eles apresentem melhora nessas condições de isolamento, distantes do convívio familiar. Muito pelo contrário, constatam a ineficiência do tratamento nessas condições, com um significativo aumento do consumo a que os dependentes se lançam após saírem da clínica.
Para todo dependente químico existe um tratamento específico. Quando a dependência é única e exclusivamente física, esta é anunciada nas crises de abstinência com reações de menor expressão, e a cura é relativamente fácil. Porém, quando a dependência é psicológica, as reações são bem mais agressivas e a cura requer muito mais tempo. Daí a necessidade da compaixão, da renúncia e do irrestrito afeto familiar.
Apresentando ao tema uma abordagem espírita, compreendemos que muitos que desencarnam sob o quanto da dependência química permanecem presos ao vício nas deprimidas regiões do além-tumba. Normalmente tais infelizes seres acoplam-se aos seus afins (os usuários de drogas encarnados), imantando-se aos seus perispíritos a fim de sugar as emanações perniciosas derivadas do consumo das drogas.
As energias deletérias dos viciados do além podem, em longo prazo, causar nos viciados encarnados distúrbios orgânicos graves, tais como: câncer de pulmão, problemas no fígado, no aparelho circulatório, no sangue, no sistema respiratório, no cérebro e nas células, principalmente as neuronais, devido ao enfraquecimento dos centros vitais do viciado, ainda encarnado. Portanto, os efeitos destruidores dessa subjugação são tão intensos que extrapolam os limites do organismo físico da vítima de “cá”, alcançando e danificando substancialmente o equilíbrio e a própria funcionalidade do seu perispírito.
Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec indagou à Espiritualidade se o homem poderia, pelos seus próprios esforços, vencer suas inclinações más. Os Espíritos, de maneira objetiva, responderam afirmativamente, esclarecendo que “o que falta nos homens [sobretudo os dependentes químicos] é a força de vontade e a legítima fé em Deus.”
Pelo exposto, sugerimos a todos os sobrepujados pelos vícios (de “cá” e do “além”) o estudo e o exercício do bem, tendo como roteiro os códigos do Evangelho de Jesus. Rememoremos que Ele mesmo disse: “vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”

Fonte: http://aluznamente.com.br

Mudança de endereço do C.E.R.C.

Caros amigos e irmãos,

Nós que fazemos parte da Família Renascer, estamos de mudança de endereço. Devido a isso, as nossas atividades estarão suspensas por uma semana, pois precisamos, tanto organizar a nova casa (precisa de alguns reparos), quanto organizar a saída da antiga.

Assim que tudo estiver concluído e organizado, deixaremos aqui exposto o novo endereço. Agradecemos a todos pela compreensão.

Um abraço fraterno e fiquem com Deus.